quinta-feira, 1 de março de 2007

Muito mais que um Símbolo

Há uma enorme mística que envolve a Cruz!
Possivelmente a cruz seja um dos símbolos mais fortes que a humanidade conheceu e conhece, e não apenas para os cristãos, mas para todos que a despeito de seu credo encontram nela uma profunda identificação.

Na grande maioria dos ritos religiosos (cristãos e até pagãos) a cruz está presente, talvez por que ela carregue num sentido mais amplo, e, portanto, subjetivo o desejo do encontro que os homens têm com a divindade.

E este é um aspecto interessante, posto ser esse um dos maiores anseios que possuímos o de sermos satisfeitos por algo ou alguém maiores que nós, e que seja maior que as subjetividades e futilidades de nossa existência.

O tempo, e a maturidade que dele decorre, nos mostram que as coisas mais importantes da vida não se encontram na efemeridade humana, e é por isso que sem saber nós homens tateamos, na esperança de encontrarmos algo maior que nossas expectativas superficiais!

A CRUZ é maior! Todavia, a grande questão, não é o que a cruz representa, mas o que a cruz É! O seu significado está para além da sua representação simbólica, isso porque ela sintetiza todo amor que o Deus-amor tem por nós, é nela que encontramos a razão de ser e existir, fora dela não há motivo, que não seja o único motivo de viver por ela!

Ela encerra toda tentativa humana de auto-resgate, ela também deixa claro que não há nada mais a fazer... A cruz pagou toda a minha divida, mais do que isso é nela que a justiça do Pai é satisfeita, e na solidão do madeiro o filho esteve só por causa de mim, e dos meus pecados... “Por que desamparastes...” esse fora um dos gemidos que se ouviu naquele dia-noite, onde até a natureza adoeceu por causa do castigo que promulgaria a Paz dos filhos-irmãos do Jesus-sacrificio, sim, a sua dor aliviou minhas angustias, sua aflição curou minha alma, e a sua morte me deu a vida!

Isso é o Evangelho, isso é Boa Nova, um justo se dando por um injusto como eu...
De sorte, que para mim para além de qualquer marketing que o símbolo da cruz possa trazer, a Cruz do Calvário se experimenta não se conceitua posto ser ela a concreta expressão de amor!

Obrigado meu Justo Salvador, Tu és a Vida... Tu és a minha Vida!

Por Pedro Albuquerque

Um comentário:

Daniel Luiz disse...

Pr. Pedro, texto muito legal e edificante. O que seria de nós, simples mortais, sem o amparo real da Cruz e da libertação que nela se experimenta.

Ah, liberdade... abra as asas sobre nós...