terça-feira, 27 de março de 2007

O Evangelho... direto de Connecticut 2

Hoje o Tim falou sobre as 9 marcas de uma igreja conduzida pelo Evangelho. De forma resumida, resolvi transcrever para aqueles que tem interesse. Se for muito pastoral para você vá à coluna no lado direito e procure um post diferente.

  1. Uma compreensão profunda da profundidade do Evangelho – A graça de Deus converte indivíduos e ao mesmo tempo restaura a criação caída.
  2. Uma visão positiva da cidade – Em Gênesis 2, ao criar o homem, Deus ordena para que Adão e Eva cultivem o jardim. Cultivar o jardim significa não deixar as coisas do jeito que naturalmente são. Deus intencionava que Adão e Eva formassem uma cidade, uma civilização, que emanasse beleza, justiça, amor etc. Daí o mandamento seguinte de popularem a terra. Infelizmente falharam. Por esta razão Jesus veio para fazer o que a Adão e Eva deveriam ter feito. Em Apocalipse vemos esta missão cumprida com o estabelecimento da “Nova Jerusalém”. A Igreja, todavia, é o inicio do estabelecimento deste empreendimento divino que será concluido com a 2ª vinda de Jesus.
  3. Uma visão equilibrada entre Cristo e Cultura – Existem duas visões extremas em relação a este assunto. De um lado temos a visão dos Quakers de que Cristo está contra a cultura e do outro lado temos A. Kuyper que diz que ele está sempre a favor da cultura. O Evangelho todavia mostra que as vezes Jesus se porta contra a cultura e as vezes a favor da cultura. A chave não é nem um extremo nem o outro mas de entender Cristo transformando a cultura de dentro para fora (1 Pe 2:11-12).
  4. Um visão que equilibra evangelismo, discipulado e ação social – Muitas igrejas se descatam em uma dessas áreas mas, poucas conseguem equilibrar bem todas.
  5. Interdependência entre esses quatro elementos – Por exemplo: se você tiver paixão por evangelismo você deve integrar ação social senão seu evangelismo cai por terra. Outro exemplo: se você tiver paixão por discipulado você deve fazer evangelismo senão não terá quem discipular.
  6. Uma Igreja voltada para fora - Tudo que é feito na igreja deve ser feito com a consideração de que descrentes estarão presentes e que descrentes são a missão principal da igreja.
  7. União assimétrica com outras expressões do cristianismo – Isso implica em possuir uma tradição, pois como G.K. Chesterston afirmou “tradição é uma forma de estar em comunhão com aqueles que já morreram”. Todavia, não é suficiente encontrar uma tradição mas, reconhecer suas imperfeições e procurar formas de envolvimento com outras correntes.
  8. Contextualização – É necessario adaptar tudo a realidade presente. Calvino costumava definir isso como “acomodação”. Se o próprio Deus contextualiza revelação à humanidade então a Igreja deve também possuir a mesma preocupação com a humanidade caída.
  9. Plantação de Igrejas – pois tudo deve ser replicado.
por Tim Keller

2 comentários:

ComGraça disse...

Excelente abordagem sobre esses nove pontos de interatividade do evangelho com a igreja. Pode parecer absurda essa colocação, mas a verdade é que, hoje, são poucas as igrejas que fazem esse tipo de interação...

ComGraça disse...

Excelente abordagem sobre esses nove pontos de interatividade do evangelho com a igreja. Pode parecer absurda essa colocação, mas a verdade é que, hoje, são poucas as igrejas que fazem esse tipo de interação...