quarta-feira, 27 de junho de 2007

Brasília | Fim da acomodação com a mediocridade

Faz alguns dias tive o privilégio de conhecer a nossa capital federal. A criação de Brasília não foi apenas a interiorização do governo ou a ocupação do interior do nosso extenso território nacional, foi, além disso, a concretização ou prova de que com vontade, esforço, trabalho, dedicação, visão, e sobretudo, confiança em Deus, tudo pode ser realizado.

Fiquei impressionado com a arquitetura desenvolvida e aplicada à cidade. Asas e eixos de modernidade que me fizeram lembrar as grandes vias européias. A cidade é marcada pelo uso do concreto armado com as estruturas metálicas, e, paralelamente, com o cuidado com o habitat, preservando o Cerrado do Planalto Central em plena cidade. Uma preocupação com o meio ambiente 40 anos antes que essa inquietação alcançasse uma escala mundial.

Gostei muito do que vi. Ali tive a oportunidade de conhecer o memorial JK, onde, em um determinado espaço, podem-se ler as frases do antigo presidente. Uma delas em especial me chamou a atenção: “Saímos definitivamente do período de acomodação com a mediocridade e estamos rasgando novos horizontes”.

Fiquei pensando como muitas vezes nos acomodamos na mediocridade. Em matéria de pecado a mediocridade é vista de forma clara; e nós, os seres humanos, sempre estamos tomando a tendência em direção à mediocridade. Mas, isso não implica que devamos nos conformar com isso! Ao contrário! Infelizmente, muitos têm confundido a graça de Deus com “permissão para pecar”, e essa, definitivamente, não é a razão da sua Graça. Vejo como há casos onde muitos se acomodam nas suas práticas pecaminosas, e dizem: “peco, não nego, e daí?”. Ora, essa postura reflete uma acomodação com a mediocridade. O apóstolo Paulo tratando acerca desse tema disse em certa ocasião: “Portanto, o que vamos dizer? Será que devemos continuar vivendo no pecado para que a graça de Deus aumente ainda mais? É claro que não! Nós já morremos para o pecado; então como podemos continuar vivendo nele?... Portanto, não deixem que o pecado domine o corpo mortal de vocês e faça com que vocês obedeçam aos desejos pecaminosos da natureza humana... O que é que isso quer dizer? Vamos continuar pecando porque não somos mais controlados pela lei, mas pela graça de Deus? É claro que não!” (Romanos 6). O que está claro é que a graça é remédio. É socorro para o doente e aflito. É bastão para o que tropeça. É apoio nos erros para quem quer mudar. Porém, jamais, em nenhum momento, será desculpa para sem-vergonhice. Pense nisso.

por Waldemir Lopes

quinta-feira, 21 de junho de 2007

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Phelis Xiddad Croniccus

ou "Há uma certa vergonha em sermos felizes perante certas misérias.” (Jean de La Bruyère)

Existe uma doença da qual só tomei conhecimento quando estava pesquisando na internet sobre a “alegria” e a “felicidade”. Esta parece ser uma patologia característica de nós brasileiros. Afinal de contas, aprendemos a rir para não chorar. A esconder o sentido das lágrimas atrás de um sorriso forçado mascarando e chamando o choro de resultado da alegria.

O nosso povo sofre e desaprendeu o significado da alegria. Precisa-se de psiquiatras! É o recado estampado na testa de cada um. Como disse Arnaldo Jabor: "Hoje em dia, não há mais uma explícita, uma clara noção do que seria felicidade, como antigamente".

A Phelis Xiddad Croniccus é uma doença que afeta pessoas que acham graça em tudo. No Congresso tudo acaba em pizza... sorrimos das pontas dos narizes políticos sujos de coberturas monetárias adocicadas... rimos de tudo isso inertes, sem parados, sem movimentos quando nós deveríamos “pintar as caras” novamente... Digo que somos todos doentes e destinados à morte risonha porque tentamos buscar cada um nossos próprios caminhos para nos curarmos.

Como ser feliz vendo a maldade reinante e o descaso servo dos prestígios particulares? Se acreditarmos que esse nosso sorriso maroto, esse achar graça em tudo – símbolo do brasileiro faminto que assiste novela feliz da vida rindo dos seus próprios dilemas cinematografados na telinha do “plin-plin”, morreremos felizes de Phelis Xiddad Croniccus.

Se nossa nação não correr para o Senhor das nações, se os palhaços de gravata não se despirem de suas maldades, se eu não for a mudança que quero para o mundo, então Deus rir-se-á de nós (Salmos 2.4).

Por Daniel Luiz

terça-feira, 5 de junho de 2007

O Evangelho segundo Sufjan Stevens

Quem viveu nos anos setenta lembra-se vividamente de um “serial killer” por nome de John Wayne Gacy Jr que aterrorizou a cidade de Chigago, E.U.A. Ele que havia sido abusado pelo pai alcoólatra na infância e que havia se divorciado duas vezes, vestia-se de palhaço com o intuito de seduzir meninos às suas praticas sodomitas. Gacy, depois de violentar os meninos, matava-os e escondia os corpos debaixo do piso de madeira de sua casa. Quando a policia de Chicago descobriu, já haviam cerca de 30 de suas vitimas amontoadas no seu esconderijo secreto. Enfim, uma historia muito triste...

Recentemente com o avanço da internet e da mídia globalizada um artista “indie” de Chicago lançou um disco intitulado “Illinoise” com uma letra dedicada ao assassino em série, seu conterrâneo. O Resultado foi que tanto o artista como a letra “estouraram” pela habilidade clara que Sufjan Stevens tem capturar a imaginação de seus ouvintes.

Na letra da musica de Sufjan Stevens, Gacy é retratado com os mínimos detalhes psicológicos. Parece até uma análise psicoanalísta – chama muita atenção. Todavia, o que choca e paralisa nosso sistema nervoso é a ultima estrofe da musica. Stevens diz:

“No meu melhor comportamento, eu sou igual a ele.
Olhe debaixo do piso de minha casa e descubra os segredos que escondi”.

Sem ser, esta comparação soa verdadeiramente bíblica uma vez que aos olhos de Deus “não existe um justo, nenhum sequer”. O pecado nivela a todos no mesmo patamar. Talvez não tenhamos a coragem nem a clareza para admitir que eu e você somos tão maus como Gacy e Stevens. Não sei os segredos sujos que você esconde na alma, nem você sabe dos que eu escondo, mas, ambos sabemos que o outro esconde. Aos olhos de Deus existem dois grupos de pessoas; os pecadores que admitem isso e os que não admitem. Os que admitem, admitem porque tiveram acesso a Graça ao aprenderem e experimentarem que Deus não os ama pelo que são mas, pelo que Ele É. Me lembrei da frase de Jack Miller que acabamos de adotar como saudação final nos cultos da Comunidade Memorial. Nesta frase Jack resume o Evangelho de forma simples. “Alegre-se! Você é pior do que imagina... mas, Alegre-se! A graça de Deus é muito maior do que você pode imaginar”.

por Felipe Assis

*Para ler mais sobre Sufjan e ter acesso a integra da letra JWG jr clique aqui

Deus é o Evangelho | John Piper

Já faz muito tempo que admiro a maneira de pensar e o conteúdo do pensamento do Pastor batista norte americano Jonh Piper. Pela propaganda que faço de seus livros e sermões tenho sido identificado como seu admirador, e também por externar suas idéias, frases e pensamento sempre que posso.

Por ocasião do meu aniversário no último dia 2 deste mês recebi de grandes amigos (Marcos, Sérvulo, Bruno e Luciano) um livro por presente. Estou fascinado novamente! O livro fala sobre do evangelho sublinhando que a maior dádiva que Deus dispôs no evangelho foi Ele mesmo. Passo agora a pontuar o segundo capítulo do livro pretendendo recomendá-lo.

"O desafio em definir uma palavra ou expressão tão comum, de significado amplo, como "boas novas" é evitarmos dois extremos. Um extremo é definir o evangelho cristão em termos tão amplos que chamaremos de evangelho tudo o que é bom na mensagem cristã. O outro extremo seria definir o evangelho cristão em termos tão restritos que a definição não faça justiça a todos os usos no Novo Testamento.

O Evangelho inclui as boas-novas de que existe um Deus vivo, que criou o céu e a terra... inclui a verdade de que Ele é o Rei do universo que agora, por meio de Jesus, exerce sua autoridade imperial no mundo, por amor de seu povo... é a boa-nova de que o prometido Rei de Israel chegara... e veio para ser Salvador... porque morreu para levar os nossos pecados... e ressucitou dentre os mortos... e nos prometeu Seu Espírito... todas as bençãos do reino, demonstradas no evangelho tinham de ser compradas pelo sangue de Cristo. Por esta razão, a cruz tinha de ser o centro e fundamento do evangelho e por isso as bençãos do evangelho deveriam ser chamadas de evangelho apenas em relação à cruz... paz entre os homens e Deus e entre as pessoas... o efeito desta paz com Deus é a vida eterna. Isto também é o que torna o evangelho de Cristo em boas-novas... as boas-novas de que todas as nações serão abençoadas por meio de Abraão, ou seja, por meio da morte e da ressurreição do descendente de Abraão, Jesus Cristo... as boas novas é a graça de Deus... e esta graça comprada com sangue é essencial ao que torna boas as boas-novas... é as boas-novas de que Deus não poupou Seu Filho e, por isso, não poupará qualquer esforço onipotente para nos dar tudo que é bom para nós..."

No entanto, a maior parte das coisas boas mencionadas nesse capítulo, como partes essênciais do evangelho, não são o bem final do evangelho, e não seriam realmente boas para nós se o supremo bem... não fosse visto e aceito. Esse supremo bem é o próprio Deus, visto e experimentado em toda a sua glória. Visualizar todas as facetas do diamante e não ver toda a sua beleza é aviltante para o diamante. Se os ouvintes do evangelho não veêm a glória de Cristo, a imagem de Deus, em todos os acontecimento e dons do evangelho, eles realmente não vêem o que realmente torna boas as boas-novas."

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Por Daniel Luiz