Assisti um programa de televisão aqui de Pernambuco onde o apresentador entrevistava uma psicóloga sobre o tema auto-estima. Ele, antes mesmo de obter alguma resposta, e até parecendo pretender que a entrevistada respondesse aquilo que ele mesmo cria, falava respondendo e fui incomodado sobre as causas e raízes da "baixa auto-estima" que foram apresentadas.
Diziam que devemos nos considerar importantes e valorosos no momento em que chegou o convidado que estava atrasado, que por coincidência estava psiquiatra, rapidamente opinou que as pessoas devem procurar as raízes da baixa estima que geralmente, dizia ele, estão em problemas do passado e em desencantos sofridos na vida como um relacionamento acabado, um desemprego prolongado, uma deficiência ou mesmo a timidez.
No meu ponto de vista o problema da "baixa auto-estima" está mais enraizado do que a própria raiz indicada pelo entrevistado. O coração do problema está no problema do coração, como alguém já disse. O obstáculo para que tenhamos uma estima sadia e verdadeira somos nós mesmos, nossos valores trocados, nos ídolos de estimação.
Todos que não têm Cristo misticamente ligado à sua vida correm e lutam por auto-estima. Todos querem se dizer importantes e com valor repetindo quase que um mantra mágico todos os dias quando lêem livros de auto-ajuda, horóscopo ou qualquer outro meio que lhes ajuda a enxergar aquilo que gostariam de ser e não o que são.
O evangelho ao ser revelado a um homem o coloca numa posição real e clara. Ele diz que somos caídos, falidos e que nossa estima é irreal, nossa imagem é cruel e tem cheiro de "fedição". Nos diz que somos piores do que imaginamos. Mesmo que a mulher estude e busque se tratar, como dizia a psicóloga, lute por ser gente e por assim ser considerada, o evangelho, como digo, lhe dirá que essa busca nada mais é do que uma tentativa de obscurecer a necessidade que temos de nos revestirmos da estima de Cristo.
Quem busca uma auto-estima fora do evangelho e da imagem de Cristo já se denuncia como fracassado e baixo. O apóstolo Paulo no terceiro capítulo da carta que escreveu aos Filipenses faz uma lista das coisas que o estimavam no judaísmo e o colocava acima de todos os outros de sua idade e convivência. Ele tinha tudo que se precisava ter para que sua estimação fosse a mais alta possível, no entanto, ao conhecer o caráter e valor inestimável de Jesus Cristo, e até mesmo num primeiro momento quando apenas a face da Luz fora lhe permitida ver, seguida por uma voz que causava tremor, o mais considerado dentre os homens da época e região reconheceu que correr para lutar por sua auto-estima era se reconhecer pobre de espírito.
Assim como Paulo, e ao contrário do que alguns psicólogos e psiquiatras afirmam, o problema da auto-estima só será combatido de frente e desarraigado se olharmos para Cristo como nossa imagem e nEle fazer descansar nossa justiça. Só aqueles que se vêem amado infinitamente por Deus e agraciado abundantemente pelo Pai percebem que nada do que podem fazer baixará sua estima e consideração diante de Deus, assim como nada que podem fazer aumentará sua estima diante do mesmo Deus.
Ninguém me precisa dizer que sou isso ou aquilo pois Aquele que vive em mim É. Se Ele do alto emite sua voz dizendo: "Este é o meu filho amado em quem tenho prazer" e se temos em nós vivendo o Justo, justoou quem me gerouara ter auto-estima? fazer aumentaro como nossa imagem de nEle descansar nossa ljustiça tremor Aquele que nada deve ou deveu e nem sequer pecou o que se precisa mais para ter auto-estima? Porque ir ao cemitério e culpar quem gerou quem me gerou?
pelo Daniel Luiz
Um comentário:
Daniel,
Muito bom mesmo!
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