
Na carta, Mia Farrow, que é Embaixatriz da UNICEF, enfatizou que: "...antes da sua captura, Jamous já estava exercendo um papel crucial na aproximação do ELS à tabela das negociações, e na busca de uma reconciliação entre as facções rivais". O texto da carta adiciona: "eu estou propondo uma troca. Jamous por mim. Eu ficarei presa no seu lugar, assim poderá fazer o exame e se tratar da doença...”.
Ora, a atitude de Mia Farrow propondo uma troca de lugar com o prisioneiro moribundo, é, na realidade, um pequeno rascunho de uma grande troca feita no Calvário há 2.000 anos. A grande diferença da atitude de Farrow para a do Senhor é que “Cristo morreu por nós quando ainda vivíamos no pecado” (Romanos 5.8).
O pecado é uma violação dos mandamentos e do caráter justo e santo de Deus. Cabendo, por causa da própria justiça e integridade divina, um justo castigo por tamanha violação. Na cruz, Jesus se pôs no nosso lugar legal, recebendo o nosso castigo, para que nós pudéssemos obter a vida que é de Deus (a vida eterna). Assim, a cruz é uma “grande troca”, onde Cristo ocupou o nosso lugar moribundo. Ao pecar, o homem troca de lugar com Deus para se tornar “senhor” da sua própria decisão. Porém, na redenção expiatória, Jesus, toma o lugar “punitório” da desobediência do homem. Ou seja, o homem pecou, fazendo-se “Deus”; e o Pai, aniquilou o efeito nocivo do pecado fazendo-se homem.
Jesus foi excluído, humilhado, pisoteado pelos homens, condenado sem merecer, feito prisioneiro, rejeitado, e recebe a ira e o julgamento de Deus (no nosso lugar). Tudo isso, para que pudéssemos ser aceitos e livres. O evangelho é: Deus satisfaz a sua justiça substituindo... Ele escolheu ser “preso” durante três dias no ventre da Terra, para que pudéssemos ir Àquele que nos curaria.
Waldemir Lopes, pastor
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